Cavaco Silva
Seguro e confiante, mas com bom jogo de rins para fugir às perguntas, foi assim que Cavaco se apresentou na RTP.
Com cautela, Cavaco foi falando da realidade portuguesa. A cooperação estratégica muito falada nos últimos dias foi esclarecida, não passa de um discorrer de banalidades: “cooperação com o Governo e Assembleia da República” em temas de consenso geral. Quer estimular a competitividade, mas alguém o ouviu dizer como? Quer aumentar a confiança, alguém o ouviu dizer como? Ele quer chamar gente empreendedora, alguém sabe como? Eu ouvi, com confiança… e já sabem que pergunta vem a seguir…
O tom condescendente com Mário Soares, sobre os Acordos de Oslo ficou muito mal a alguém que queria ser elegantes mas o que mais aborreceu foi o facto de mencionar a autobiografia política como resposta a muitas perguntas. Parecia mais campanha publicitária do que eleitoral.
Sobre a Economia e Finanças, o Professor meteu um pouco os pés pelas mãos. O facto de por engano dizer que a crise começou em 90, foi um lapso muito interessante. Por pouco não voltava a sair a célebre expressão “forças de bloqueio”. Neste caso por causa da não assinatura de um acordo social em 1993.
O facto de ele influenciar o jogo político durante os últimos dez anos foi uma questão polémica. Cavaco negou e remeteu mais explicações para a Autobiografia Política. Cá por mim, mais valia ter comprado o livro, fiquei praticamente na mesma. Meia hora sem saber nada do que pensa o candidato, ideias gerais, lugares-comuns, etc.
Descoberta da noite: o nome Santana Lopes provoca urticária a Cavaco Silva, “…o nome que referiu…” Bonita forma de falar sobre um “colega”.
Uma nota final para Judite de Sousa que parece que está a perder qualidades de entrevista. Em todas as entrevistas que vi até agora, ela foi mal-educada e hoje só faltou chamar directamente mentiroso ao ex-primeiro ministro.
Com cautela, Cavaco foi falando da realidade portuguesa. A cooperação estratégica muito falada nos últimos dias foi esclarecida, não passa de um discorrer de banalidades: “cooperação com o Governo e Assembleia da República” em temas de consenso geral. Quer estimular a competitividade, mas alguém o ouviu dizer como? Quer aumentar a confiança, alguém o ouviu dizer como? Ele quer chamar gente empreendedora, alguém sabe como? Eu ouvi, com confiança… e já sabem que pergunta vem a seguir…
O tom condescendente com Mário Soares, sobre os Acordos de Oslo ficou muito mal a alguém que queria ser elegantes mas o que mais aborreceu foi o facto de mencionar a autobiografia política como resposta a muitas perguntas. Parecia mais campanha publicitária do que eleitoral.
Sobre a Economia e Finanças, o Professor meteu um pouco os pés pelas mãos. O facto de por engano dizer que a crise começou em 90, foi um lapso muito interessante. Por pouco não voltava a sair a célebre expressão “forças de bloqueio”. Neste caso por causa da não assinatura de um acordo social em 1993.
O facto de ele influenciar o jogo político durante os últimos dez anos foi uma questão polémica. Cavaco negou e remeteu mais explicações para a Autobiografia Política. Cá por mim, mais valia ter comprado o livro, fiquei praticamente na mesma. Meia hora sem saber nada do que pensa o candidato, ideias gerais, lugares-comuns, etc.
Descoberta da noite: o nome Santana Lopes provoca urticária a Cavaco Silva, “…o nome que referiu…” Bonita forma de falar sobre um “colega”.
Uma nota final para Judite de Sousa que parece que está a perder qualidades de entrevista. Em todas as entrevistas que vi até agora, ela foi mal-educada e hoje só faltou chamar directamente mentiroso ao ex-primeiro ministro.
(Não escrevi nada ontem sobre Francisco Louçã porque não estive em casa, mas segundo me constou foi outro chorilho de lugares-comuns sem grande substância. Apenas a cassete que esteve a tocar desde as legislativas. Parece que também fez publicidade a alguns livros publicados nas melhores editoras mundiais)
Bom Apetite!
Bom Apetite!
posted by Lasanha at
10:07 da tarde
