Arrastão????
Enquanto possivel projecto eventual de futuro jornalista recomendo este texto e os restantes neste link, acerca da construção do mito do arrastão:
"A verdadeira história de um arrastão que nunca existiu
Nos últimos dias, por via da mediatização de acontecimentos e de pseudo-acontecimentos colaterais tem voltado à agenda pública o tema da integração dos descendentes de imigrantes.
Os acontecimentos de Carcavelos podem vir a inscrever-se num histórico de erros jornalísticos relevantes. Nesses acontecimentos, foi factor central de potencial de noticiabilidade, a dimensão ímpar a nível nacional, europeu e mesmo mundial, de um assalto em massa, - o dito “arrastão” – protagonizado, segundo as notícias, por 500 jovens, organizados para tal.
Espantosamente ninguém questionou, um segundo que fosse, a credibilidade desse número avançado pelas primeiras notícias.
A construção do lead, a repetição dos destaques em rodapé nas televisões, a assunção a-crítica deste suposto facto - porque “vi na televisão” - consolidou definitivamente este “facto”. Sendo em Portugal relativamente recente o fenómeno de uma imigração com dimensão relevante, temos ainda pouca experiência na gestão das questões que a integração dos descendentes de imigrantes colocam. Mas importa compreender a fundo este desafio e enfrentá-lo.
De nada servirá a eventual verificação à posteriori do erro jornalístico, a não ser aprender para o futuro. A responsabilidade social e a cultura ética e deontológica dos jornalistas assim o exigem "
(continua no link)
Bom Apetite!
"A verdadeira história de um arrastão que nunca existiu
Nos últimos dias, por via da mediatização de acontecimentos e de pseudo-acontecimentos colaterais tem voltado à agenda pública o tema da integração dos descendentes de imigrantes.
Os acontecimentos de Carcavelos podem vir a inscrever-se num histórico de erros jornalísticos relevantes. Nesses acontecimentos, foi factor central de potencial de noticiabilidade, a dimensão ímpar a nível nacional, europeu e mesmo mundial, de um assalto em massa, - o dito “arrastão” – protagonizado, segundo as notícias, por 500 jovens, organizados para tal.
Espantosamente ninguém questionou, um segundo que fosse, a credibilidade desse número avançado pelas primeiras notícias.
A construção do lead, a repetição dos destaques em rodapé nas televisões, a assunção a-crítica deste suposto facto - porque “vi na televisão” - consolidou definitivamente este “facto”. Sendo em Portugal relativamente recente o fenómeno de uma imigração com dimensão relevante, temos ainda pouca experiência na gestão das questões que a integração dos descendentes de imigrantes colocam. Mas importa compreender a fundo este desafio e enfrentá-lo.
De nada servirá a eventual verificação à posteriori do erro jornalístico, a não ser aprender para o futuro. A responsabilidade social e a cultura ética e deontológica dos jornalistas assim o exigem "
(continua no link)
Bom Apetite!